Três deputados que não estavam no plenário da Assembleia Legislativa de Minas ontem tiveram seus votos computados no painel eletrônico. A denúncia foi feita pela oposição, que diz ter havido fraude no processo de votação de projetos de lei. A base aliada reconheceu a irregularidade.
As matérias que estavam sendo votadas são de interesse da ala governista, da qual os parlamentares que não estavam no plenário, mas tiveram seus votos registrados, fazem parte. Um dos projetos altera os índices da arrecadação estadual.
Durante a votação de alteração dos índices do ICMS em Minas, o deputado Adelmo Leão (PT) pediu a palavra para dizer que havia constatado a ausência do colega Arlen Santiago (PTB), mas que o voto de petebista estava registrado no painel do plenário. A votação foi paralisada pela Mesa. "Isso é algo grave, que coloca os projetos aprovados esse ano em dúvida", declarou Rogério Correia (PT). A oposição pediu a anulação dos trabalhos e projetos aprovados.
O deputado governista Bonifácio Mourão disse que não haveria necessidade de cancelar as matérias aprovadas, alegando que a irregularidade não influenciou o resultado da votação. Durante a discussão, deputados revelaram que outros dois colegas que também não estavam no plenário tiveram votos computados: Antônio Carlos Lerin (PSB) e Juninho Araújo (PTB).
O presidente da sessão, José Henrique (PMDB), suspendeu a reunião por cinco minutos. Na volta, Henrique anunciou o cancelamento da votação.
O painel foi apagado e os deputados registraram presença novamente. Dessa vez, os nomes dos faltosos que tiveram votos registrados não apareceram no painel eletrônico.
Professores
Anulação. O deputado Rogério Correia (PT) afirmou ontem que vai pedir a anulação da polêmica votação do projeto que estabeleceu o subsídio dos professores estaduais.
Fonte: O tempo
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Êta Juninho Araújo bandido, parece cabrito, por onde passa deixa um rastro de bosta...João Inácio, Dionísio
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