O professor André Nogueira de Ávila, diretor da Subsede de Juiz de Fora do Sind-UTE-MG, foi bárbaramente agredido (veja abaixo as imagens) e detido nesta terça-feira, durante uma manifestação de alunos em favor da greve da Educação. Segundo o mesmo, que também é militante da CSP-Conlutas, do Movimento Educação em Luta e do PSTU, a Polícia Militar usou força excessiva para contê-lo, fato negado pela corporação.
Cerca de 400 estudantes saíram do Instituto Estadual de Educação (IEE) na manhã desta terça-feira em direção à Câmara Municipal da cidade. Em um cruzamento no Centro de Juiz de Fora, os manifestantes impediram o fluxo dos veículos, que foi furado por um motociclista. “Os estudantes paralisaram o trânsito por cinco minutos. De repente, um guarda de trânsito que pilotava uma motocicleta, foi para cima deles. Eu entrei na frente da moto para defender os alunos, foi aí que os militares me puxaram e tentaram me tirar do local”, afirma o professor André Nogueira de Ávila. Como se negou a sair, os militares tentaram retirá-lo à força.
Cerca de 400 estudantes saíram do Instituto Estadual de Educação (IEE) na manhã desta terça-feira em direção à Câmara Municipal da cidade. Em um cruzamento no Centro de Juiz de Fora, os manifestantes impediram o fluxo dos veículos, que foi furado por um motociclista. “Os estudantes paralisaram o trânsito por cinco minutos. De repente, um guarda de trânsito que pilotava uma motocicleta, foi para cima deles. Eu entrei na frente da moto para defender os alunos, foi aí que os militares me puxaram e tentaram me tirar do local”, afirma o professor André Nogueira de Ávila. Como se negou a sair, os militares tentaram retirá-lo à força.
“Eles torceram o meu braço na frente dos estudantes. Foram truculentos”, disse o professor.
Impasse
Representantes do governo do estado e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) vão se reunir novamente nesta quarta-feira no Ministério Público de Minas Gerais para mais uma rodada de negociações. Nesta manhã, o sindicato se reuniu com o procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques.
A categoria está em greve desde 8 de junho. Eles reivindicam o pagamento do piso salarial nacional de R$ 1.187,97 para uma jornada de 40 horas semanais. A Secretaria de Estado da Educação afirma que o valor pago em Minas é superior ao piso nacional. No último dia 24, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou um acórdão no Diário da Justiça que garante aos servidores o pagamento de piso salarial nacional como vencimento básico.
A resolução faz cumprir a Lei 11.738 de 2008 e julga improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167) impetrada por governos estaduais contra a obrigatoriedade do pagamento do piso aos professores. Segundo o acórdão, o piso corresponde ao vencimento e não à remuneração global.
A CSP CONLUTAS-MG REPUDIA A VIOLÊNCIA CONTRA OS EDUCADORES DESTE ESTADO E DENUNCIA O CARÁTER DITADORIAL DO GOVERNO ANASTASIA!
FORA ANASTASIA! LUTAR É DIREITO! NÃO É CRIME!
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